Micas e a Infinita Estrada Azul
Micas é uma criatura que gosta de escrever e contar histórias, principalmente para os amigos. Os melhores amigos, claro.
Um dia, decide transformar o próprio quarto em um palco de contação de histórias e durante uma semana todos viajam pela Infinita Estrada Azul. Durante a viagem, conhecem lugares inusitados, gostosuras estranhas e seres incomuns.
Nessa jornada de autoconhecimento e aceitação, cada um segue o caminho com que mais se identifica, respeitando as diferenças alheias e vivenciando cada momento com encanto.
A Origem do Mundo de Micas
Micas e a Infinita Estrada Azul resgata as aventuras e brincadeiras de infância da autora.
O mundo de Micas, um ser que viaja pela Infinita Estrada Azul, passa por vivências internas de crescimento e de muitas reflexões e experiências únicas.
A história começou após a autora participar de um curso de contos, ministrado pelo Mestre Luís Pimentel, na Estação das Letras.
O grupo que participou do curso se identificou de tal maneira, que combinaram de se reunirem uma vez por mês na casa de uma das participantes para lerem as novas histórias uns para os outros, escutando as opiniões, críticas e considerações sobre os escritos.
À época, Micas não existia. Apenas os sonhos dele. Foi quando a autora decidiu participar de um concurso de contos que nasceu o menino viajante da Infinita Estrada Azul, a família e os amigos dele.
O passo seguinte era óbvio: publicar o livro. Porém, entre o óbvio e a publicação existe um longo caminho. Vale ser dito que a fé é muito importante para se manter fiel aos próprios propósitos de vida. O da autora: contar histórias para diferentes públicos.
A autora passou a criar parcerias. Dentre inúmeros aprendizados, compreendeu que se o resultado que se quer não está sendo alcançado é primordial mudar a estratégia. Se não há uma, deve-se criar. A autora se identifica com Albert Einstein quando dizia: “não existe nada mais insano do que querer resultados diferentes agindo da mesma maneira”.
A autora sentiu que precisa mudar a tática. Um dia, em uma conversa com a amiga Elisa d’Arêde, ela contou que havia retomado a profissão de Agente Literária. A autora sentiu um friozinho na barriga e seus olhos brilharam. Emes de Fátima perguntou se a amiga gostaria de ler Micas e a Infinita Estrada Azul. Generosamente, ela se prontificou em ler a história e disse que havia chances de publicarem o livro.
Algum tempo depois, Elisa retornou com a proposta da Editora Scortecci e o livro foi lançado na XXIII Bienal do Livro em São Paulo | 2014.